sábado, 22 de outubro de 2011

Drama, censura e mundos.


Há pessoas que sabem escrever dramas, que sabem cria-los e tudo mais, e também há aquelas pessoas que só sabem dramatizar o seu drama.
Quero esclarecer uma coisa, talvez alguns entendam como indireta, mas preciso falar. Eu gosto muito de escrever coisas que tocam as pessoas, porque o que eu escrevo é porque algum dia me tocara.
Odeio aquelas pessoas que ficam falando que são tristes, que tem uma vida e merda e não sei o que mais. Odeio pessoas que falam que são parecidas demais comigo sendo que nem o nosso palavreado é parecido, esse tipo de pessoa quer se igualar a você, mas sabe que não tem como e fica só esperando você falar primeiro.
Ser diferente é obrigatório, ninguém nesse mundo de merda pode ser igual. Já passou a hora de acabarmos com a censura, de corrigirmos uma menina que fala palavrão dizendo-a que moça não pode fazer esse tipo de coisa.
Depois do que aconteceu com o Rafinha Bastos (CQC) eu tive vontade de me suicidar, tive nojo de ser brasileira e nojo e estar no meio disso tudo.  MÍDIA INTERESSEIRA !!!!!!!!
Jogam merda na nossa cara todo santo dia com essas hipocrisias cristãs e com essa corrupção interminável. Não me mande calar a boca e nem pense que tem poder sobre mim porque eu sei muito bem que mundo nós estamos e que atire a primeira pedra quem não sabe disso. Dedico essas palavras que soam feias na boca de uma moça tão jovem a todos aqueles que sentiram uma dorzinha na cabeça assim que leram algumas dessas partes. Temos que entender que tudo o que está acontecendo pode mudar, ou melhor, poderia se os humanos estivessem em extinção e não os animais irracionais.
Drama é o que você faz quando quer alguma coisa que não pode ter, drama é um tipo de filme, é o que passa na TV, é o que você acha que eu não posso fazer.
Não foi planejada essa rima, mas isso só prova que até as palavras estão se juntando nesse apelo.
Quem acha que eu faço drama, chega perto do pai e da mãe e pergunta de onde vem os bebês.
Sei que por um momento acontecerá um drama.
A vida nos “emputece” às vezes e temos que desabar de alguma forma, e você querendo ou não a porra da minha forma é essa, pedindo liberdade de expressão e justiça.
 CUIDADO, TEXTO IMPRÓPRO PARA MENORES DE 18 ANOS -- CENSURADO.  

Giulia Marla de Lima Costa – 14 ANOS – 22/10/11