segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Escrever é tomar atitude !

A partir do momento que você julga uma pessoa como intolerante, você não está o sendo?
As pessoas são tão estranhas... Elas não sabem onde cabem suas palavras, apenas as dizem. Será que falar que o 'fulano' só fala e não age não te torna uma pessoa como ele ? Que 'agir' é esse que querem de mim? Espere! Palavras não são atitudes? E se eu pedir desculpas? Será o ato de sair da minha casa e chegar perto de uma pessoa para pedir as devidas desculpas que fará com que eu aja? Mas e se não existisse a palavra 'desculpa'? Eu pediria o que? Eu sairia da minha casa para chegar perto dessa mesma pessoa e simplesmente ficar a encarando? E assim estaria pedindo 'desculpas' ?
O fato é que eu realmente não sei aceitar muito bem (nada bem) pensamentos diferentes dos meus, eu gosto de argumentar quando isso acontece. Só que não tem como conversar com uma pessoa que já te julga intolerante (não tem como conversar com uma pessoa que te julgue qualquer coisa) porque o pensamento dessa pessoa não mudará tão cedo. Ela, por ter julgado a primeira vez, não saberá interpretar as suas palavras. E demorará muito, se acontecer dela mudar o jeito de pensar.
O real problema, é que no mundo, estão sobrando pessoas de mentira, pessoas essas que 'são' melhores que as outras porque pensam assim, mas que ainda erram a concordância dos pronomes oblíquos.
Não preciso de ninguém me elogiando para saber de certas coisas, tampouco sair por aí falando que alguém me disse que me acha 'linda'. Nós enxergamos tudo diferente, uns acham isso, outros, aquilo. Mas a questão é: Você não pede correção gramatical para um 'analfabeto'.
Analfabeto esse que faz com que as pessoas que estão a sua volta se sintam bem, que ajuda quem precisar de ajuda, mas não para conseguir um paraíso, e sim porque naquela hora era o certo a se fazer. Enquanto eu, estou aqui, em pleno 2º ano do ensino médio, desperdiçando palavras e não tendo uma 'atitude' que tantos cobram de mim.

Giulia de Lima Costa
28/01/13
12:04

Nota:
Primeiro, queria avisar que nem sempre a pontuação diz o que estamos querendo passar para quem está lendo. A entonação com a qual você lê não será igual a intonação que eu pensei para escrever. 
Depois de lido, umas quatro pessoas acharam que não passa de indireta. Na verdade, eu direi mais, não é uma indireta, é uma direta, mesmo. Para todas aquela pessoas que de uns tempos pra cá acham que eu sou eu não posso falar e pensar certas coisas porque não estão coerentes com uma certa realidade que criaram em suas cabeças. Bom, o que eu quis dizer, foi o que eu disse, em minha vida toda. Não tenho que mudar uma vírgula nesses dezesseis anos.

Meu muito obrigada a quem leu até aqui.

28/01/13
12:09